Guerras contidas que foram deflagradas. Vitória ou derrota? Na minha mente imagino guerras medievais. Espadas, escudos, armaduras e Mel Gibson com metade da cara pintada de azul. Nas narrativas românticas e nos filmes épicos sempre existem o lado certo e o lado errado da guerra. Mas na vida real não parece tão simples.

Um dos meus personagens preferidos é o Coronel Aureliano Buendía, de Cem anos de Solidão. Fui impactado para sempre com a frase sobre ele: “Promoveu trinta e duas revoluções armadas e perdeu todas”. Parece fraqueza, incapacidade… mas existem beleza e força maiores do que as daquele que luta guerras já perdidas?

O livro Guerras Perdidas

Dezessete anos depois da publicação do livro de poemas Guerras Contidas, autor e ilustrador voltam a se encontrar neste projeto para repensar as lutas, paixões e dilemas de uma vida pós-pandemia que, inexoravelmente, exige de nós o sucesso financeiro, profissional e emocional.

Pensar as guerras perdidas, ressignificar derrotas e potencializar as pequenas vitórias, esses são alguns dos caminhos que essa obra traça e convida o leitor a percorrer.

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